segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Para Refletir- Quando precisamos de um encontro com Deus


Texto: Is 6.1-8, Lc 18.14.

Introdução
: A Bíblia é um livro que fala de muitos encontros, porém nenhum encontro é mais impactante e revolucionário do que o encontro do homem com Deus. É impossível sair deste encontro sem marcas profundas em todas as áreas da vida. Não foi diferente com Isaias.
1. Homens na Bíblia que tiveram um encontro com Deus.
a. Abraão (Gn 22.1-19).
b. Jacó (Gn 32.22-32).
c. Moisés (Ex 1-22).
d. Gideão (Jz 6.1-24).
e. Samuel ( 1 Sm 3.10,11).
f. Elias (1 Re 19.1-18).
g. Isaias (Is 6.1-8).
2. Todo encontro com Deus é individual.
a. É uma hora em que tem que se estar face a face com Deus.
b. Um momento em que não pode haver intermediários, sacerdotes ou intermediários.
c. É hora de solidão mais profunda para estar com Deus.
3. Quais são as evidencias que mostram a necessidade de termos um encontro com Deus.
Isaias era crente, freqüentava o templo, ministrava profeticamente a Palavra, entregava mensagens sérias, no entanto precisava de um encontro com Deus. Por quê? Com a experiência de Isaias, aprendemos sobre quando precisamos deste encontro.

a. Quando apontamos com facilidade o pecado dos outros e não vemos o nossos próprios pecados.
Por nove vezes Isaias disse: Ai deste, daquele, daquela, (Is 1.4; 3.9,10,11; 5.8,11,18,20,21,23).
a1. Tem cuidado de ti mesmo, disse Paulo a Timóteo (1 Tm 4.16).
a2. Examine-se o homem a si mesmo, disse para a igreja de Corinto (1 Co 11.28).
a3. Aquele dentre vós que estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra, disse Jesus aos fariseus (Jo 8.7).
a4. Para enxergar a si mesmo são necessários três coisas:
- Visão (olhos espirituais abertos).
- Luz (Espírito Santo).
- Espelho (Palavra).

b. Quando existe uma área em nossa vida que está sendo dominada pelo pecado.

“Estou perdido! Porque sou um homem de lábios impuros” (v.5). Olhos (Mt 6.28). Mente (Fl 4.8).
b1. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal (Rm 6.12).
b2. Os que estão na carne não podem agradar a Deus (Rm 8.8).
b3. Os que vivem segundo a carne caminham para a morte (Rm 8.13).
b4. Não deis lugar ao diabo (Ef 4.27).

c. Quando já não ouvimos a voz do Senhor.

“Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia:” (Is 6.8; Mt 13.17; Jo 10.3,4,27; Atos 10.13; 1 Co 14.10).
c1. Há muitas vozes no mundo (1 Co 14.10).
c2. Disse Jesus: “Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz” (Ap 30.20).
c3. Surdez é o grande problema de muitos na igreja hoje.
c4. Quando somos tocados por Deus de forma purificadora ganhamos sensibilidade para ouvir a voz de Deus.
4. Por que este encontro mudou a vida de Isaias.
a. Ele contemplou a glória da Soberania do Senhor.
Ele vislumbrou o Trono e Aquele que nele se assenta. “eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo” (v.1). A palavra trono aparece na Bíblia 230 vezes, 45 só no Apocalipse. Todos os grandes momentos de quebrantamento e certeza apaixonada, devoção profunda e compromisso com a santidade que já aconteceram na história da fé, em qualquer período, foram sempre porque o povo de Deus vislumbrou o Trono e temeu e tremeu diante dele.
a1. Visão que produz temor (Gn 31.42).
a2. Visão que produz ousadia (Misael, Ananias e Asarias diante de Nabucodonosor – Dn 3.16-18).
a3. Visão que produz esperança (Jó 2.10; 19.25).
a4. Visão que produz coragem: Davi (1 Sm 17.45-50).
a5. Visão que produz reverencia: Moisés (Ex 3.2-5).

b. Ele contemplou a glória da Santidade do Senhor.

b1. Todo encontro com Deus é uma chamada para santidade.
b2. É impossível ter esta experiência e não ser possuído por um desejo intenso de vida santa.
b3. Quem contempla a glória da santidade do Senhor não brinca mais com o pecado.

c. Ele contemplou a glória do Amor de Deus, e experimentou a graça do seu perdão.

c1. Um Deus soberano que domina sobre tudo e todos (Sl 103.19).
c2. Um Deus Santo que abomina o pecado (1 Pe 1.15,16).
c3. Um Deus perdoador que não resiste a um coração arrependido. “com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado o teu pecado” (v.7).
“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).
Texto Pr. Josué Gonçalves

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